
Todos os dias temos que nos adaptar a novas situações…mas mais uma vez, não tive apenas que me adaptar…tive que remodelar tudo…e mais uma vez estou na estaca zero…
Casa nova…espaço estranho e o que deveria ser um ninho de hábitos já enraizados…é apenas o teu novo canto…desconhecido e que pouca vontade te dá para a ele regressares…
Estas palavras, se formos ver bem, são apenas a continuidade “Da porta Fechada”…a minha triste realidade de não pertencer a lado algum…
Será que algum dia poderei dizer que efectivamente tenho morada? Ou serei apenas um sem abrigo de sentimentos, de pertença e um perfeito inadaptado?
Raptem-me…levem-me para casa…mas uma casa no sentido lato…onde me sinta aconchegado, querido…AMADO
Não precisa de ser um castelo, uma casa de duas assoalhadas com piscina e afins…Pode até ser uma caixa de cartão, apenas…desde que esteja para mim lá reservado o respeito…
O respeito e aceitação do “eu” como pessoa, com todas as virtudes e defeitos que me estão inerentes…e me dêem o espaço para aceitar o “eu” da outra pessoa…nos vários primas que a partilha de um espaço requer…
Como diria a Sarah McLachlan:
“In the arms of an angel
Fly away from here”
Até que o meu anjo chegue, para me levar desta minha realidade…eu próprio vou ensaiando minhas tentativas de voos…
Muitas quedas irei dar, como já sei…mas se sempre me levantei…agora não será excepção…
Até lá irei continuar nesta redoma e bola involuntária….
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