segunda-feira, 16 de junho de 2008

I feel good enough!


Finalmente sinto-me preparado…


Como diz a vocalista do Evanescence: “I feel good enough”


Sinto que estou de novo preparado para ter aquele outro alguém…


Que me segure nas quedas…que ouça as minhas lamúrias…os meus disparates…


Que esteja presente única e simplesmente…


But And I'm still waiting for the rain to fall.


Ninguém aparece para que esta vaga seja preenchida…


Não estarei eu à altura dos que partilham a minha condição?


Serei demasiado feio, arrogante…ou não me encaixo simplesmente no perfil gay?


Digam-me que terei eu de mudar para estar a altura de vossas senhorias…para pelo menos ser notado…porque realmente estou cansado…de apenas ser…”Olha aquele…como se chama mesmo? Epah não sei…mas lembro que é engraçado”


Sou muito mais que isso…podem crer…


Se calhar é por isso mesmo que continuo “solo”, porque sou um turbilhão de vontades, de ideais, de rigidez, do imprevisto…se calhar demasiado genuíno e transparente…características que se fundem numa mescla tantas vezes difícil de perceber…que só quem realmente privou comigo…consegue perceber, aceitar e constatar que na realidade…


Que sou de uma simplicidade que dói…


Que venha dai o príncipe encantando…ou o sapo enfeitiçado…


That I’m ready again to be torture so sweetly.
I’m even ready to let…
Crave my heart and let him bleeding in your hand.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

New life!




Todos os dias temos que nos adaptar a novas situações…mas mais uma vez, não tive apenas que me adaptar…tive que remodelar tudo…e mais uma vez estou na estaca zero…

Casa nova…espaço estranho e o que deveria ser um ninho de hábitos já enraizados…é apenas o teu novo canto…desconhecido e que pouca vontade te dá para a ele regressares…

Estas palavras, se formos ver bem, são apenas a continuidade “Da porta Fechada”…a minha triste realidade de não pertencer a lado algum…

Será que algum dia poderei dizer que efectivamente tenho morada? Ou serei apenas um sem abrigo de sentimentos, de pertença e um perfeito inadaptado?

Raptem-me…levem-me para casa…mas uma casa no sentido lato…onde me sinta aconchegado, querido…AMADO

Não precisa de ser um castelo, uma casa de duas assoalhadas com piscina e afins…Pode até ser uma caixa de cartão, apenas…desde que esteja para mim lá reservado o respeito…
O respeito e aceitação do “eu” como pessoa, com todas as virtudes e defeitos que me estão inerentes…e me dêem o espaço para aceitar o “eu” da outra pessoa…nos vários primas que a partilha de um espaço requer…

Como diria a Sarah McLachlan:
“In the arms of an angel
Fly away from here”
Até que o meu anjo chegue, para me levar desta minha realidade…eu próprio vou ensaiando minhas tentativas de voos…
Muitas quedas irei dar, como já sei…mas se sempre me levantei…agora não será excepção…
Até lá irei continuar nesta redoma e bola involuntária….